Polícia mira criminosos que atuavam no tráfico de drogas e causavam pânico na população no Agreste Sergipano

As Polícias Civil e Militar deflagraram outra etapa da Operação Faroeste Caboclo, nesta sexta-feira (5), que desarticulou um grupo criminoso que causava pânico na população e atuava no tráfico de drogas no Agreste Sergipano. Os mandados de busca e apreensão e prisão são cumpridos nas cidades de São Domingos, Macambira e Campo do Brito.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública de Sergipe (SSP-SE), durante as investigações que duraram sete meses, foram produzidos relatórios sobre o movimento do comércio ilegal de entorpecentes nas localidades. As investigações apontaram a venda das drogas em Itabaiana, Lagarto, Frei Paulo, Ribeirópolis e Nossa Senhora da Glória.

Segundo o delegado Wilkson Vasco, a investigação obteve três vídeos com investigados ostentando armas de fogo. Em um deles, um investigado atira diversas vezes para o alto. O vídeo foi usado por ele a fim de confirmar a veracidade de suas ameaças e vingar a morte de um dos assassinados na luta pelo ponto de drogas.

Devido ao forte combate às ações criminosas, realizado pelas polícias, o único local que ainda tinha uma criminalidade elevada nas três cidades era o conjunto Albano Franco, popularmente conhecido como “Serra”, em São Domingos.

Dezenas de denúncias apontaram que a “Serra” era um local onde organizações criminosas voltadas ao tráfico de drogas geravam temor à população, através de coação e extorsão, sempre com o uso de arma de fogo, assim como buscavam dirimir conflitos dos moradores locais da forma como queriam, impedindo que os mesmos buscassem o devido apoio policial e consequente julgamento democrático pelo Poder Judiciário.

A operação é fruto do trabalho conjunto entre as Delegacias de Campo do Brito, Macambira e São Domingos e da 1ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar (1ª Cia/3º BPM). O Grupamento Tático Aéreo (GTA) atuou com o objetivo de evitar fugas dos suspeitos ao cerco policial.

A ação policial também conta com a participação da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), do Grupamento de Ações Táticas do Interior (Gati), da Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCães) e de outras unidades da segurança pública de Sergipe.