Justiça condena a mais de 37 anos de prisão acusado de matar o soldado Genésio

Nesta terça-feira, 23, a Justiça condenou Luís Fernando Rocha dos Santos a 37 anos e 11 meses de prisão. Ele é acusado de matar o policial militar Genésio Monteiro da Cruz, de 30 anos, na noite do dia 25 de agosto de 2019 durante uma cavalgada, no povoado Pedrinhas, no município de Areia Branca. O julgamento aconteceu no município de Laranjeiras. 

Genésio era lotado no 11º Batalhão da PM e ingressou na corporação em 2014, atuando como parte do efetivo extraordinário escalado para a festa. O julgamento foi a portas fechadas a pedido da defesa do acusado. Familiares, amigos e a imprensa tiveram que aguardar o resultado do lado de fora do Fórum. 

Casado e pai de dois filhos, Genézio Monteiro foi alvejado com um tiro na boca ao tentar conter a ação de um homem armado que iniciou um tiroteio no evento. O policial chegou a ser socorrido para o hospital, estabilizado, mas sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu. 

Em meio aos tiros, outro policial e uma adolescente também foram baleados, e socorridos para uma unidade hospitalar. Após a ação criminosa, os policiais militares iniciaram buscas para localizar o autor dos disparos, que foi preso em um terreno baldio nas imediações da praça onde acontecia o evento. À época, o ex-presidiário Luis Fernando Rocha dos Santos foi atingido por disparos e levado a um hospital.