Engenharia dos golpes: Saiba como identificar um leilão falso

Uma prática de estelionato que ainda é comum no ambiente digital é o site falso de leilão. Os sites são construídos com elementos muito parecidos com uma página oficial, mas o detalhe fica pelos preços muito abaixo dos praticados no mercado, mesmo diante de um leilão. Diante disso, o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil, orienta como identificar se um site de leilão é realmente autêntico e não uma ferramenta de estelionato.

A diretora do Depatri, Viviane Pessoa, destacou que o principal detalhe na verificação da autenticidade do site é o endereço eletrônico no qual a página está hospedada. “É importante verificar se o site é oficial. É preciso observar que um site de leilão tem que terminar em ‘.br’, pois se termina em ‘.com’, ele pode ser hospedado fora do país, então ele não vai ser um site oficial”, orientou.

Além disso, conforme ressaltou Viviane Pessoa, é preciso identificar quem é o leiloeiro. “O leilão também tem que ter o leiloeiro cadastrado. Você tem que ter acesso a esse leiloeiro para que você saiba que é algo fidedigno. E no leilão você também tem que ter o acesso a verificar tudo o que está sendo exposto para a venda”, acrescentou a diretora do Depatri.

Viviane Pessoa também alertou para a abordagem dos golpistas logo após o lance em um site falso. “Se te disserem que você é o ganhador e te pedirem uma transferência ou pagamento urgente do valor do prêmio, é uma fraude, é um golpe. E, antes de qualquer lance, pesquise sempre sobre a empresa em sites de reclamações e confira o CNPJ do leiloeiro”, reiterou a delegada.

A Polícia Civil também orienta que é fundamental que haja o registro formal da ocorrência em uma unidade policial, pois é a partir do boletim de ocorrência - aliado aos levantamentos constantes que são feitos pelo Depatri - que são deflagradas as operações que desarticulam os grupos criminosos responsáveis pelas práticas de estelionato no ambiente digital. Informações e denúncias também podem ser repassadas ao Disque-Denúncia (181).

Fonte: Ascom/SSP/SE