Comércio é flagrado durante operação para coibir furto de água em Aracaju

Mais de 400 casas residenciais estavam sendo construídas com a utilização indevida de água, por um empreendimento comercial, no bairro Santa Maria, na Zona Sul de Aracaju. A ação foi flagrada em mais um desdobramento da operação conjunta entre a Companhia de Saneamento de Sergipe(Deso), Secretaria de Segurança Pública de Sergipe(SSP) e a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro), para coibir o furto de água.

A Perícia Criminal esteve presente juntamente com o apoio da Polícia Militar, e ao entrarem no local, foram feitas as análises e constatado que o empreendimento estava sendo construído com água irregular, com elementos suficientes para a condução do profissional responsável pela obra no momento, para a delegacia. De acordo com José Carlos da Silva, engenheiro da Deso, gerente responsável pelo Distrito Sul, ao constatar as irregularidades o corte da água no local foi efetuado. “O empreendimento estava sendo construído e não poderia ter água fornecida pela Deso no seu interior, pois a empresa só faz interligação quando o cliente pede a ligação definitiva, mas constatamos, ao acessar o terreno da empresa, que tem água sendo utilizada de forma irregular”, relatou.

Para a perita criminal Graziele Oliveira, a coleta detectou a presença de cloro na água, o que significa que é água tratada pela Deso. “Fomos acionados para fazer uma constatação de furto de água, com apoio da Deso e Polícia Militar. Durante o exame pericial constatamos que havia o furto. Coletamos materiais para passar por exames complementares para constatação de cloro e verificamos que é água tratada pela Deso”, disse.

A operação tem como objetivo averiguar os hidrômetros, e outros equipamentos relacionados à distribuição de água que afeta toda população, para impedir que fraudes impactem no abastecimento de água. A Deso tem o apoio da Polícia Civil no auxílio e no suporte para aferir e atestar a prática do eventual flagrante de furto de água e através da interação entre Polícias Militar e Civil e Instituto de Criminalística, será feita a materialidade técnica. A população também pode denunciar essa prática através do telefone 181.

 

Fonte: Deso