Ciganos são presos suspeitos pela morte dos policiais em Umbaúba

A Polícia de Sergipe, com o apoio da polícia baiana, fechou o cerco na fronteira dos dois estados para prender os executores dos policiais civis Marcos Luis Morais (47), conhecido como Talibã, e Fábio Alessandro Pereira Lopes (47), mortos no final da manhã desta quinta-feira (17), no povoado Barrinha, zona rural de Umbaúba, Sul de Sergipe. Até o momento três homens foram presos, suspeitos de envolvimento na execução dos agentes.
As prisões foram efetuadas por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializada do Litoral Norte (CIPE/LR), da polícia baiana, que fizeram barreiras e abordaram um veículo Fiat Polo, com placa de Umbaúba, em situação suspeita. Os ocupantes do veículo são ciganos, sendo três homens, duas mulheres e duas crianças. Todos foram levados para a delegacia de Rio Real (BA), para apuração. Com um dos homens foi encontrado um revólver calibre 38.
De acordo com a SSP de Sergipe, os dois agentes trabalhavam em unidades do interior e estavam de serviço investigando uma ocorrência de furto no povoado Barrinha, quando foram executados com tiros na cabeça, sem chance de reação. Informações sobre a dinâmica e as circunstâncias dos crimes estão sendo apuradas pelas equipes policiais, que nesse momento fazem diligências na região. 

O delegado-geral da Polícia Civil, Thiago Leandro, está coordenando diretamente as investigações.  Diversas unidades da Polícia Civil foram acionadas para dar total suporte ao trabalho de campo. O coordenador das Delegacias do Interior, delegado Jonathas Evangelista, também está em Umbaúba.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol/SE), Adriano Bandeira, seguiu para Umbaúba para acompanhar os trabalhos. O Sinpol emitiu uma nota de pesar e indignação pela morte dos agentes. 

"A diretoria do Sinpol/SE expressa neste momento a indignação e os mais sinceros pêsames aos familiares, amigos e colegas pela perda. Que Deus conforte aqueles que choram de saudades".

Informações que possam colaborar com as investigações da Polícia Civil podem ser repassadas diretamente para o Disque Denúncia 181. O sigilo é garantido.

As buscas pelos envolvidos continuam em Sergipe e na Bahia e o Portal continua acompanhado o desfecho do caso.