Aedes: bairros de Aracaju registram baixo e médio risco de proliferação

Dos 43 bairros de Aracaju, nenhum foi classificado com alto risco de epidemia em relação à proliferação do Aedes aegypti, vetor de doenças como dengue, chikungunya e zika. Os dados são do último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado agora em novembro, e apontam que, entre as localidades, 25 foram classificados como baixo risco (satisfatório), equivalente a 58% da cidade, e 18 como médio risco (alerta) equivalente a 42%.

Em relação ao levantamento anterior, realizado em setembro, a capital apresenta uma queda de 35,7% no número de focos de contaminação registrados. Para o gerente do Programa de Controle do Aedes aegypti, da Secretaria Municipal da Saúde, Jeferson Santana, isso é reflexo do trabalho contínuo da Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

“O bom resultado é fruto do trabalho que estamos executando, os bloqueios de transmissão, o fumacê costal, os mutirões, entre outras ações. Ainda assim, há cinco bairros que preocupam, mesmo que estejam na faixa de médio risco, pois apresentam índice de infestação por volta dos 2%, número maior que a média de 0,9% registrado na capital. São eles: Santos Dumont, Jardim Centenário, Cidade Nova, São José e Jardins”, destaca Jeferson.

O gerente ressalta que o bom desempenho não é motivo para baixar a guarda, uma vez que se aproxima o período do ano em que a proliferação do mosquito é mais propícia, o verão. Por isso, a administração municipal continuará com a estratégia de priorizar as atividades nos bairros com o pior desempenho no LIRAa. Jeferson reforça, porém, que o contato constante com a população é a maneira mais eficaz de criar uma rede de combate à proliferação do mosquito, onde a atenção de cada aracajuano conta.

“Nós precisamos da colaboração da comunidade, que elas estejam atentas para os locais que sejam possíveis focos de reprodução dos mosquitos. É importante que a população seja cuidadosa, evitando o acúmulo de água parada nas superfícies”, ressalta Jeferson. De acordo com o gerente do programa municipal, as ações foram mantidas mesmo com as complicações derivadas da crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Vale ressaltar que a própria comunidade pode solicitar a presença dos agentes, no caso de observarem na área onde moram possíveis focos de difícil acesso, por meio do número 165. Só assim, de acordo com Jeferson, a capital continuará apresentando os bons resultados dos últimos levantamentos, evitando, desta maneira, que problemas de saúde acometam mais cidadãos.