Doação de medula óssea é chance de cura para pacientes com leucemia

O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) realizou 1.470 cadastros para doação de medula óssea de janeiro a setembro de 2020. A doação é, por muitas vezes, a chance de vida para pacientes com leucemia.

De acordo com o serviço de Captação de Doadores, o cidadão interessado em realizar a adesão ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) pode comparecer ao Hemocentro de Sergipe no horário de expediente regular segunda à sexta das 7h30 às 17h.

Após as análises, o resultado é inserido no banco de dados do Redome. As informações são cruzadas com o Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) sob a coordenação do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que faz a busca ativa de doadores compatíveis.

De acordo com a coordenadora técnica do Hemose, a médica onco hematologista, Lourdes Alice Marinho, o transplante de medula é um procedimento indicado para pacientes com leucemias (câncer de medula óssea), linfomas, doenças originadas do sistema imune em geral dos gânglios e do baço e anemias graves (adquiridas ou congênitas), dentre outras enfermidades.

“As chances de encontrar um doador compatível aparentado é 25% e fora da família uma, em cem mil. Então quem faz esse cadastro está dando uma chance de cura para algum paciente que aguarda para realizar o procedimento”, destacou Marinho.

 

Serviço

Para fazer o cadastro de medula óssea o voluntário precisa ter idade entre 18 a 55 anos, estar bem de saúde, não ter contraído hepatite após 11 anos, nem ter feito quimioterapia ou radioterapia. Pessoas dependentes de insulina não podem ser doadores de medula. Mais informações através dos telefones: (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.