Aracaju fecha semestre com índice de médio risco para doenças transmitidas pelo Aedes

Realizado bimestralmente pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) aponta que Aracaju encerrou o semestre com um índice de médio risco de infestação das doenças transmitidas pelo mosquito.
 
Nos seis primeiros meses do ano, foram notificados 101 casos de dengue, com 31 confirmados; de Chikungunya foram 203 casos notificados, com 127 confirmados; e de Zika foram 15 casos notificados e sete confirmados. Os bairros com maior incidência foram Ponto Novo, Jabotiana e Farolândia.
 
Com isso, o levantamento teve um índice de 1% em janeiro, passando para 1.1% em março, e encerrou o semestre em 1.3%. Apesar de o índice se manter baixo, Aracaju registra casos das três arboviroses: dengue, chikungunya e zika.

Segundo o gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti, Jeferson Santana, “esses dados mostram que temos os três vírus circulando e só não há o aumento de casos devido às ações permanentes que são desenvolvidas para combater o mosquito transmissor".
 
"Este ano está sendo marcado pela alternância de dias de chuva intensa e dias de muito sol, condição que é favorável para o desenvolvimento do mosquito, então manter o índice baixo só foi possível graças às ações desenvolvidas pela força-tarefa da Prefeitura, que envolve agentes da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb)", explica o gerente.

Participação popular 
Manter esses índices baixos foi ainda mais importante neste momento de pandemia, em que a demanda por leitos foi ampliada. “As arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti são doenças graves, que podem levar a óbito. Se não estivessem sob controle, pressionaria ainda mais nosso sistema de saúde”, reforça Jeferson. 

O gerente destaca que a administração municipal tem feito sua parte, mas a colaboração da população é fundamental para o êxito das ações. “Se as pessoas não estiverem fazendo a sua parte, na sua casa, na sua rua, no seu bairro, o mosquito conseguirá nascer. Então é fundamental que as pessoas nos ajudem na manutenção das ações, colaborando com a limpeza e eliminando os locais de acúmulo de água. Cabe a cada cidadão ser um agente de combate ao Aedes aegypti”, reforça. 

Ao perceber sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, principalmente nas articulações, e manchas vermelhas na pele, é importante procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. “Além de receber o atendimento médico adequado, ir à unidade de saúde é importante para que tenhamos uma notificação dos casos, o que nos ajuda a direcionar melhor nossas ações, tendo uma resposta mais rápida e efetiva, pois se há casos, há focos que precisam ser combatidos”, detalha o gerente do Programa de Combate ao Aedes aegypti.

Fonte: Ascom/PMA