“Não existe arrependimento”, diz Samuel após pedido de investigação do MP por racismo e homofobia

Após o Portal Fan F1 divulgar, com exclusividade, a informação de que o Ministério Público de Sergipe (MP/SE) solicitou à Polícia Civil investigação contra o deputado estadual Capitão Samuel sobre suposto crime de homofobia e racismo praticado pelo parlamentar, Samuel foi entrevistado na manhã desta sexta-feira no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, e afirmou não ter arrependimento.

 

“Não existe arrependimento. São guerras de postagens no whatsApp e eu sendo atacado de todas as formas. Eu falo a verdade e por essa verdade eu vou aonde for. O Ministério Público está fazendo o trabalho deles, não vejo problema nenhum. Agora, me acusar de crime de homofobia e racismo não condiz com a minha vida pregressa, não condiz com a minha vida diária. Eu tenho as minhas convicções religiosas, sou cristão, leio a Bíblia, mas se me atacar vão encontrar um leão do lado de cá”, disse Samuel.

 

O motivo do pedido do MP/SE é uma publicação feita pelo parlamentar em novembro de 2021, nas suas redes sociais, em que uma mão negra, trajada com as cores da bandeira LGBTQIA+, aparece representando uma ‘ameaça para a família’.

 

“Isso pode ter acontecido no momento em que eu protocolei um projeto de lei proibindo músicas de cunho sexual nas escolas e protocolei outro projeto proibindo a história do banheiro que todo mundo pode usar. Fomos muito atacados e tentamos nos defender e dentre essa defesa postamos cards e esse card foi postado e, imediatamente, retiramos”, explicou o parlamentar.

 

E continuou: “quero dizer que minha equipe de comunicação tem todas as cores, no Batalhão da Restauração temos profissionais de todas as cores, tenho um irmão que é negro, sou descendente de negro, sou pardo, e a pessoa me acusar de racismo, acho estranho para quem conhece o Capitão Samuel. Até porque Cristo quando passou na Terra deixou o mandamento de amar sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

 

Por fim, o deputado se colocou à disposição do Ministério Público, inclusive abrindo mão do foro privilegiado por prerrogativa de função que lhe é de direito. “Não soube sobre nenhum tipo de investigação que envolvesse a minha pessoa. Meu advogado esteve no Ministério Público nos colocando à disposição e abrindo mão de qualquer prerrogativa que eu tenha direito enquanto parlamentar”, finalizou Capitão Samuel.

 

Fonte: Fan F1