Caso Isis Broken: Divulgação de nome de batismo causa repercussão e artista de renome nacional se posiciona

Um dos nomes mais conhecidos da cena LGBTQIA+ na atualidade, a travesti Jup do Bairro, se manifestou na página oficial da Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (Funcap/SE), criticando a divulgação do nome de batismo da artista sergipana, Isis Broken. 

A polêmica começou após a divulgação do resultado da lista de selecionados e excedentes dos editais lançados referentes à Lei Aldir Blanc, a plataforma mapas.cultura.se.gov.br, explicitando, publicamente, o nome de batismo de Isis. Fator que gerou uma série de críticas e posicionamentos nas redes sociais – tendo em vista que o nome social da artista, além de não ter sido respeitado, foi invisibilizado após seguidas publicações do nome de batismo da mesma. 

Na publicação, a cantora, educadora, performer, atriz e apresentadora, que tem mais de 74 mil seguidores no Instagram, questionou o posicionamento da Fundação, considerando o material veiculado como “criminoso e intolerante”. Além disso, Jup também afirmou que a declaração da Funcap “se torna ainda mais evidente a necessidade de transformação neste núcleo de responsabilidade social e um despreparo gigantesco com a individualidade ideológica e cultural”. 

Apesar de toda repercussão, a nota continua disponível no Instagram e site oficial da Fundação. 

Confira o comentário na íntegra
 

Que “esclarecimento” criminoso e intolerante, a vontade de explicitar o nome de batismo mais duas vezes só demonstra o quão não se preocupam com o constrangimento que a artista passou e não felizes, a colocam como desonesta ao reivindicar um direito seu. Tornar as “claras” realmente nunca foi a melhor medida, pois assim se torna ainda mais evidente a necessidade de transformação neste núcleo de responsabilidade social e um despreparo gigantesco com a individualidade ideológica e cultural.